A Associação de Socorros Mútuos (ASM) de Lever continua a crescer, mesmo que a sua única modalidade mutualista seja o subsídio de funeral. Contrariando todas as tendências, esta associação mutualista do concelho de Vila Nova de Gaia continua a admitir novos associados e a grande maioria casais relativamente jovens e filhos.
A Associação de Socorros Mútuos (ASM) de Lever continua a crescer, mesmo que a sua única modalidade mutualista seja o subsídio de funeral. Contrariando todas as tendências, esta associação mutualista do concelho de Vila Nova de Gaia continua a admitir novos associados e a grande maioria casais relativamente jovens e filhos.
A imagem que a instituição goza na comunidade e “as preocupações com a incerteza do futuro” são argumentos que António Moreira de Sá, coordenador da ASM de Lever, pesam na decisão das pessoas que se inscrevem como associados. “Querem-se precaver das dificuldades quando ficarem velhinhas. E fazem questão de serem associados marido e mulher, porque isso também representa uma vantagem. Temos inscrito, também, novos associados com 14 anos e não têm sido tão poucos quanto isso”, acrescenta.
Por outro lado, a saúde financeira da Associação construída ao longo dos seus 107 anos de existência permitem o pagamento praticamente imediato dos subsídios de funeral às famílias, facto que reforça a imagem e a idoneidade da instituição aos olhos dos seus associados e das populações. Nem o aumento da mortalidade em 2020, fruto da pandemia, abalou os alicerces da ASM de Lever, que tem cerca de 4.500 associados e que possui uma grande implantação não só na vila como nos concelhos de Castelo de Paiva, Gondomar e Santa Maria da Feira.
Nesta altura, a instituição está a reformular a sua parte administrativa, no sentido de modernizar o seu funcionamento e mais facilmente se adaptar às atuais exigências das entidades com as quais se relaciona, até no quadro do Código das Associações Mutualistas. Aliás, foi nesse sentido que António Moreira de Sá, em representação da ASM de Lever, se avistou com o Presidente do Conselho de Administração da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, no sentido de obter apoio técnico nesta transformação da instituição.
Os atuais órgãos associativos encontram-se na reta final do mandato e, por isso, consideram que não será oportuno lançar novos projetos, modalidades ou respostas.